Esportes
[VÍDEO] Marinha faz evento para comemorar os 50 anos do CEFAN e 10 anos do Programa Olímpico
Ministro da Defesa era esperado mas não pode comparecer
O centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, o Cefan, completa hoje 50 anos e também a integração do esporte olímpico com a inclusão social. Cerca de mil crianças de comunidades carentes são atendidas no centro, na Avenida Brasil, no bairro da Penha, na Zona Norte da cidade, como explicou o comandante geral do Corpo de fuzileiros navais, almirante Carlos Chagas Vianna Braga.
“O que a gente encontra aqui é a esperança. O que a gente encontra aqui é o sonho olímpico, ou seja, a contribuição para a transformação do Brasil em potência olímpica. Os resultados estão por aí para quem quiser ver. Seja nas duas últimas olimpíadas, seja agora, nos Jogos Pan-americanos, com 60% das medalhas que o Brasil ganhou são medalhas militares. Isso tudo, então é a esperança do sonho olímpico. Muito mais do que isso, é a esperança também de uma vida melhor. Aqui nós temos a integração do esporte olímpico com o desenvolvimento social. De uma forma transparente, na qual a gente acolhe crianças das mais variadas comunidades. Muitas delas consideradas comunidades difíceis e aqui as crianças vêm e podem sonhar. Podem sonhar com um futuro melhor. Podem conhecer coisas, que muitas vezes elas não têm acesso no seu dia a dia.
Aqui elas têm o direito de ter dignidade”, afirmou o almirante.
Desde a sua criação até os dias atuais, o CEFAN é considerado um dos maiores celeiros de atletas olímpicos e paralímpicos do Brasil e vem contribuindo para o País se tornar uma potência Olímpica e Paralímpica, além de ser referência na inclusão social por meio do esporte.
Ele foi importantíssimo na preparação dos atletas brasileiros que disputaram as três últimas olimpíadas (2012, 2016 e 2020). Histórico de medalhas. Em 2020, das 21 medalhas brasileiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio, oito foram vencidas por militares atletas, sendo seis deles pertencentes ao PROLIM. Em 2016, no Rio de Janeiro, das 19 medalhas, 13 foram de competidores das Forças Armadas, sendo seis de atletas vinculados à Marinha do Brasil. Por último, em 2012, em Londres, das 17 medalhas, cinco tiveram origem militar, sendo duas com contribuição de atletas da MB. Dentre os inúmeros ídolos do esporte, que marcaram presença no evento, estavam os campeões olímpicos Herbert Conceição, Beatriz Ferreira (ambos do boxe), Bárbara Seixas (vôlei de praia) e Isabel Swan (vela), além da promessa olímpica e medalhista de bronze no Pan 2023 Laura Amaro. Cerca de mil crianças das comunidades mais carentes e vulneráveis do Rio de Janeiro, das mais de 20 mil atendidas com atividades esportivas pelas Forças Armadas, em especial no CEFAN, também tiveram participação especial na cerimônia. O Programa Olímpico da Marinha também está fazendo aniversário e completa 10 anos de êxito
O ministro da Defesa José Múcio era esperado, mas não pôde comparecer ao evento. Por sua vez, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, se fez presente, uma vez que a Arquidiocese é parceira das ações da Marinha no projeto de inclusão das crianças no esporte.