Semana de Produção audiovisual inicia na Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch com ex-alunos

A primeira edição pós pandemia do Bloch AV 2023 começou nesta segunda, 23, recheada de
emoção. Convidados para a abertura da semana que reunirá as produções de audiovisual
realizadas pelos alunos da única instituição pública – Escola Técnica Estadual (ETE) Adolpho
Bloch – a oferecer formação técnica gratuita no segmento de rádio e tv, Rafaelle Serafim,
comentarista de futebol pela SPORTV, Manoela Zózimo e Thiago Cachoeira, coordenadores
de núcleo da Rede Globo, compartilham com os estudantes suas experiências na área.
Egresso da ETE Adolpho Bloch, o trio voltou à instituição vinculada à Fundação de Apoio à
Escola Técnica (FAETEC), após quase duas décadas, o que causou emoção tanto para os agora profissionais de audiovisual, quanto para professores orgulhosos e estudantes que se inspiram na trajetória dos ex-alunos.

“É emocionante demais voltar à escola que mudou a minha vida e vejo como é gratificante
poder ser uma referência para eles porque há 20 anos atrás a gente não tinha isso. É importante estarmos aqui hoje, mostrar a trajetória que construímos a base de muito esforço, mas também de uma preparação técnica que foi dada dentro da FAETEC. Nossas vidas se cruzam, agora como espelhos que chegam e dizem para eles que é possível”, diz Rafaelle, casada com Thiago Cachoeira, também ex-aluno que atua como produtor de pós-produção na emissora.

“Todo Adolpho Blochiano quer voltar à casa para mostrar que aqui se produz vencedores.
Sempre quis voltar e hoje tive a oportunidade feliz de poder trazer algumas das minhas
experiências para os alunos. Sou pura gratidão por poder fazer isso”, diz o profissional.

Coordenador do Bloch AV 2023, o professor Ângelo Duarte celebrou o momento. Emocionado, o docente reiterou a importância de ter ex-alunos compartilhando suas vivências
em um mercado cada vez mais promissor.

“O mais legal disto tudo é ouvir desses profissionais, que já estiveram no lugar de aprendizes,
que é possível. Eles terminaram o curso em uma época que a tecnologia era escassa, era tudo
analógico, e hoje nós estamos discutindo Inteligência Artificial. Se formamos alunos com toda
essa capacidade com o material que temos e eles alcançam este patamar que Manoela, Rafaella e Thiago alcançaram, imaginem que estes alunos que estão se formando agora farão em duas décadas. Nosso material humano é excecional e isto é razão para celebrar”, diz Ângelo.