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Sul Fluminense

Miguel Pereira recebe Programa de Restauração Ambiental para Segurança Hídrica

Plantio no Corredor Tinguá-Bocaina foi iniciado, nesta sexta-feira (01/09), pela Cedae

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Foto:Divulgação

O município de Miguel Pereira recebeu, nesta sexta-feira (1/9), a primeira árvore do Programa de Restauração Florestal do Corredor Tinguá-Bocaina, realizado pela Cedae durante o Circuito Mundial de Vôlei de Praia, que acontece na cidade.

Entre as espécies nativas da Mata Atlântica plantadas no “Monumento Natural Municipal Gruta dos Escravos” estão ingá, aroeira, cedro rosa, cambuí e limão bravo. A previsão é que a equipe do projeto Replantando Vida faça o plantio de mais de 10 mil mudas no município.

-Miguel Pereira está avançando para se tornar um ponto de referência no turismo ambiental em todo o país. O Programa de Restauração Florestal é uma demonstração clara do compromisso com o meio ambiente e com o crescimento estratégico do estado. Além disso, essa ação terá um impacto positivo no setor de turismo em nossa região. Estamos alinhados com a agenda 2030 das Nações Unidas (ONU) e, por isso, vamos construir com a Cedae um viveiro florestal, que produzirá anualmente meio milhão de mudas – anunciou o prefeito de Miguel Pereira, André Português.

O Programa de Restauração Florestal do Corredor Tinguá-Bocaina conta também com a parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e a The Nature Conservancy (TNC). A meta é conservar e restaurar 30 mil hectares de Mata Atlântica no Estado do Rio. A ação está alinhada com o compromisso da Cedae de contribuir com a Década da Restauração de Ecossistemas, uma iniciativa da ONU, voltada para promover a recuperação de áreas degradadas, combater as mudanças climáticas e resolver problemas como a escassez de água, entre outros objetivos cruciais.

-A atividade principal da Cedae, que o Estado considera de grande relevância, é a produção de água. E o nosso desafio não é pequeno. As áreas onde fazemos a captação precisam ser preservadas com responsabilidade socioambiental, garantindo a segurança hídrica. Com a inauguração dos equipamentos que estamos construindo, como o Sistema Novo Guandu, haverá mais água sendo demandada e maior necessidade de que estes ecossistemas sejam preservados – explicou o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon.

Sobre o Replantando Vida

Unindo preservação ambiental e ressocialização de pessoas em situação de privação de liberdade do sistema prisional do Estado, o programa Replantando Vida mantém sete viveiros florestais que, juntos, produzem até dois milhões de mudas de 254 espécies da Mata Atlântica por ano, das quais 40 estão ameaçadas de extinção.

As equipes do Replantando Vida atuam continuamente nas bacias dos rios Guandu e Macacu, principais fontes de abastecimento da Região Metropolitana. Além de atender as ações de plantio da Cedae, as mudas produzidas nos viveiros são doadas às instituições comprometidas com a restauração de ecossistemas.