Rio
Defesa Civil realiza simulado de desocupação em comunidades das Zonas Norte e Oeste do Rio
Esse é o terceiro exercício simulado de desocupação em 2023.A Defesa Civil Municipal coordenou mais um simulado de desocupação de áreas com alto risco geológico de deslizamentos nas Zonas Norte e Oeste do Rio, nesta sexta-feira (01/09/23). Equipes do órgão estiveram em cinco comunidades: Morro do Céu / Boca do Mato, no Lins; e Barão, Espírito Santo, Vila José de Anchieta e Travessa Antonina, na Praça Seca. O objetivo é difundir a cultura de prevenção de risco de desastres para preservar vidas.
Durante o exercício simulado, os residentes receberam, no celular, um SMS com o aviso de chuva forte. Reproduzindo uma situação real, as sirenes foram acionadas para informar sobre os riscos. A população, então, se dirigiu para os pontos de apoio em áreas seguras e recebeu orientações das equipes municipais. Lideranças comunitárias, membros da Secretaria Municipal de Assistência Social (realização de atualizações ou cadastramento em programas sociais), subprefeituras e outros órgãos municipais também participaram da simulação.
- Precisamos avançar cada dia mais na cultura da prevenção. Sirenes salvam vidas! É extremamente importante esse engajamento da população e dos líderes comunitários nos exercícios simulados, ainda mais numa data tão emblemática como o Dia Municipal de Redução de Riscos de Desastres, afirmou o subsecretário de Defesa Civil, Rodrigo Gonçalves.
Cerca de 35 agentes da Defesa Civil estiveram presentes, além de outros 50 profissionais de órgãos integrantes do comitê da Prefeitura do Rio focado em redução de desastres (3RD – Rio pela redução de riscos de desastres). A ideia do treinamento sempre é multiplicar os conhecimentos adquiridos no exercício em seus ambientes profissionais, familiares, comunidades e grupos sociais.
Terceiro simulado em 2023
Esse é o terceiro exercício simulado de desocupação em 2023. No mês de abril, ocorreu a primeira simulação, nas comunidades do Cantagalo, Pavão-Pavãozinho, Babilônia e Chapéu Mangueira, que abrangem 30 mil residentes. Em julho, no Dia Municipal de Risco de Desastres, foi a vez do Centro e da Tijuca: São Carlos, Azevedo Lima, Catumbi/Mineira, Querosene, Salgueiro, João Paulo II, Nova Divinéia e Borda do Mato, onde moram 200 mil pessoas.
Desde 2011, foram realizados 54 simulados em toda a cidade, 37 deles nos últimos três anos. Ao todo, são quase 200 pontos de apoio cadastrados. Em 2021, as sirenes foram acionadas em 12 ocasiões e, em 2022, num total de oito vezes por conta das fortes chuvas. O acionamento dos equipamentos ocorre de forma remota a partir do Centro de Operações Rio.
Sistema de Alerta e Alarme
O Sistema de Alerta e Alarme (sirenes) começou a ser instalado em 2011 e hoje opera em 103 comunidades da cidade com 162 equipamentos. Sempre que os protocolos de acionamento são alcançados (entre 40 e 55 milímetros de chuva em 1 hora), sirenes são acionadas e a população deve se dirigir a pontos de apoio previamente mapeados. Vale lembrar que a Defesa Civil não realiza esse tipo de ação em meses com grande risco de eventos chuvosos (entre novembro e março).