Demência – Qual a relação entre progressão da doença e Covid-19?

Perda de memória, problemas em usar a linguagem, desorientação, dificuldades para fazer tarefas diárias habituais, são alguns sintomas que podem comprometer o comportamento da pessoa e caracterizar o desenvolvimento de uma doença, a demência. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, neurologistas notaram a progressão de síndromes neurológicas agudas, além de sequelas neuropsiquiátricas que podem ser atribuídas a doença infecciosa. 

Qual a relação entre o diagnóstico de demência e a covid -19?

Após três anos do impacto da Covid-19, os efeitos da doenças no organismo humano ainda deixam algumas questões. O comprometimento da cognição ainda permanece obscuro.

O geriatra e professor de pós-graduação em Geriatria ne Gerontologia da UERJ, Luiz Eduardo Sampaio, explica.

Pesquisadores da Índia e da Espanha, investigaram os efeitos da Covid-19 no comprometimento cognitivo de pacientes com algum tipo de demência preexistente e que apresentaram aceleração da deterioração cognitiva, ou seja, dificuldade com a memória,  após contrair Covid.

O doutor Luiz Eduardo Sampaio ressalta. 

Lapsos de memória podem ser agravados com a idade avançada como destaca Sampaio.

Especialistas apontam que a linha de demarcação entre os diferentes tipos de deterioração neurológica ficou um pouco mais difícil após a Covid-19. O doutor Luiz Eduardo Sampaio fala dos exames que atestam o diagnóstico de  demência. 

Algumas personalidades como o jornalista brasileiro Maurício Kubrusly, e a atriz norte americana Sharon Stone, foram diagnosticados com a doença.

O Neurologista João Marcos Campos Ferreira destaca alguns exercícios que podem retardar o aparecimento da demência.