Comissão de Transportes do Rio pede a criação de grupo de trabalho e que 'caixa preta' seja aberta - Super Rádio Tupi
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Comissão de Transportes do Rio pede a criação de grupo de trabalho e que ‘caixa preta’ seja aberta

“Todo esse impasse preocupa os usuários que não podem continuar pagando o preço da desorganização e continuarem sendo transportados como gados, em vagões sujos e escuros”, dispara o deputado Dionísio Lins (Progressiva)

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Comissão de Transportes do Rio pede a criação de grupo de trabalho e que 'caixa preta' seja aberta (Foto: Divulgação)
Comissão de Transportes do Rio pede a criação de grupo de trabalho e que 'caixa preta' seja aberta (Foto: Divulgação)

Constantes atrasos dos trens, vagões imundos e sem iluminação, falta de segurança nas estações e plataformas; esses são alguns dos inúmeros problemas encontrados pelos usuários de utilizam diariamente a SuperVia e que fizeram com que o governo do estado tomasse a decisão de decretar a extinção da concessionária. De acordo com o deputado Dionísio Lins (Progressiva), presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, já é mais do que necessário e tardio, que o governo do estado retome as rédeas e assuma em definitivo o controle da SuperVia.

“Não vejo no momento a necessidade de que uma nova empresa privada fique à frente da SuperVia, já que a Central Logística da secretaria de Transportes possui excelentes técnicos em seus quadros. Precisamos sim é abrir essa “caixa preta” e saber na verdade, o valor que é arrecadado diariamente no transporte dos usuários e com publicidade, e quanto se é investido em manutenção e melhorias para a população”, disse.

Dionísio lembrou ainda que o aditivo que prorrogava a concessão até 2023, estava condicionado a investimentos que não foram feitos pela concessionária. Para se ter uma ideia, a SuperVia possui 204 trens que circulam em uma malha de 270 quilômetros, com parada em 104 estações ao longo de 12 municípios,  já transportou mais de 1,1 milhão de passageiros por dia, hoje esse número não passa de 400 mil.

“Todo esse impasse preocupa os usuários que não podem continuar pagando o preço da desorganização e continuarem sendo transportados como gados, em vagões sujos e escuros, principalmente aqueles dos ramais que atendem a Baixada Fluminense”, explicou.

Dionísio sugeriu ainda que fosse criada uma comissão de trabalho composta por representantes do governo do estado, da secretaria de Transportes, do Ministério Público  e da Agetransp; e afirmou que a Comissão de Transportes da Alerj está a disposição para colaborar e contribuir da melhor maneira possível para melhorar a qualidade de atendimento aos usuários desse modal. Ele sugeriu também que a futura comissão vá até Brasil para pedir ao governo federal, investimentos para a melhoria da malha ferroviária do Rio de Janeiro.