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Após vitória na Libertadores, Sampaoli afirma que situação de Pedro está resolvida: ‘Tenho que proteger’
Treinador do Flamengo comentou pela primeira vez em entrevista sobre a agressão sofrida pelo atacanteO Flamengo venceu o Olimpia, do Paraguai, por 1 a 0, na noite desta quinta-feira (03), e saiu na frente nas oitavas de final da Libertadores. Após a partida, no entanto, o tema que predominou na entrevista coletiva do técnico Jorge Sampaoli foi a agressão sofrida por Pedro.
O treinador argentino fez questão de colocar panos quentes e demonstrar que o assunto está superado, apesar da maioria das perguntas terem sido relacionadas ao caso. Logo no início, foi questionado sobre o texto que publicou em suas redes sociais e falou pela primeira vez em entrevista sobre o ocorrido.
“Me expressei publicamente sobre um fato pontual de duas pessoas. Foi lamentável o que o Pablo fez, teve que sair. Eu sempre falo da porta para dentro com meus companheiros de trabalho. Então, o tema está resolvido. Não tenho nada mais a falar sobre isso.” – disse.
Na sequência, o questionamento foi sobre a situação de Pedro dentro do Flamengo, que vive um momento turbulento e foi suspenso pela diretoria do clube na partida desta quarta pelos últimos incidentes. Sampaoli destacou que Pedro faz parte do grupo e, por isso, precisa de sua proteção.
“Todas as pessoas que trabalham comigo no Flamengo são minhas pessoas. Pedro é minha gente. Eu tenho que proteger o Pedro. Jamais falaria de um jogador meu. Pedro não jogou hoje por decisão da diretoria, amanhã será parte do grupo e, se estiver em condições, poderá jogar ou não no domingo.” – declarou e comentou sobre o texto que o jogador também publicou nas redes sociais.
“Ele sabe o sentimento que tem e terá que resolver. Somos adultos e cada um terá que resolver seus sentimentos. Não posso falar pelos outros.” – respondeu.
Sobre Pablo, ex-preparador físico do Flamengo e que fazia parte de sua comissão técnica, o comandante argumentou que a agressão foi uma situação isolada e falou sobre um legado que pretende deixar no clube.
“Considero uma situação isolada. Pablo é um companheiro de caminhada que cometeu um erro e pagou por isso. O que eu pretendo sempre é deixar um legado futebolístico nos lugares em que estou. Cheguei em um momento em que o clube vivia uma grande crise institucional e futebolística, que estamos resolvendo. Me doeu muito o que aconteceu, mas temos que seguir.” – finalizou.