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Rio

Criminosos mortos em operação no Complexo da Penha usavam fardas

Em coletiva de imprensa, o Coronel Marco Andrade, porta-voz da Polícia Militar, contou detalhes sobre a ação

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Foto Destaque: Reprodução

Em coletiva de imprensa, realizada para explicar a operação das Polícias Militar e Civil, nesta quarta-feira (2), no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio, o Coronel Marco Andrade, porta-voz da PM, afirmou que pelo menos 9 criminosos morreram, além da apreensão de 7 fuzis, munições, granadas e drogas que serão contabilizadas pelos agentes.

Marco Andrade não expressou conhecimento sobre outra vítima baleada, e afirmou que possivelmente foi socorrida por moradores sem ter sua identidade revelada. “Durante a ação no socorro prestado pelas forças policiais, nós levamos nove feridos que vieram a óbito no Hospital Getúlio Vargas. Possivelmente se apareceu mais algum óbito ele deve ter sido socorrido por populares”, afirmou o Coronel.

Além disso, o deslocamento das tropas foi impedido, por conta de diversas barricadas que se encontravam na região. Vale ressaltar, barricadas incomuns extremamente estruturadas. O Coronel também deu detalhes de como os bandidos estavam vestidos:

Barricadas que dificultaram a operação (Vídeo: reprodução)

“Muitos dos criminosos que vieram a óbito e estavam no confronto estavam trajados, com uniformes muito parecidos às forças policiais. É importante destacar a dificuldade e o aparato bélico que as facções criminosas no Rio de Janeiro possuem, de utilizar de técnicas pra retardar o avanço das tropas policiais como também não só nas vestimentas, equipamentos e todos os artefatos que inviabilizam a ação propriamente dita das forças policiais”.

Coronel Marco Andrade em coletiva de imprensa (Foto: Julia Cabrero / Super Rádio Tupi)

Durante a ação, dois policiais ficaram feridos. “Todos dois sem risco de vida, um com ferimentos mais leves e o outro chegou a ser transferido pro nosso Hospital da Polícia Militar, mas já se encontra bem”, completou o porta-voz da Polícia Militar.

De acordo com o setor de inteligência da PM, os líderes da facção na comunidade Vila Cruzeiro, marcaram uma reunião para traçar estratégias e invadir outras comunidades, ocasionando a operação. Entre os mortos, está Fiel da Penha e Du Leme, lideranças do Morro do Juramento e da Chatuba, respectivamente.

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