Economia
Empresários de moda analisam novas propostas para o setor em encontro na Casa Firjan
Setor deve demorar de cinco a dez anos para recuperar a produção anterior à pandemia
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Representantes de empresas associadas ao Sindicato da Indústria do Vestuário do Rio de Janeiro e Grande Rio (Moda Rio) e de outras empresas do setor de confecção participaram de encontro na Casa Firjan, quando discutiram a construção conjunta de propostas para melhorar o ambiente empresarial utilizando a metodologia IEL.
Victor Misquey, presidente do Moda Rio, acredita que o setor demore de cinco a dez anos para recuperar a produção anterior à pandemia, mas eventos que reúnam a categoria mantêm “a pulsação” da indústria de vestuário.
Para Roberto Barroso Leverone, diretor Comercial da Floc Têxtil, o encontro de empresários traz alento para o setor, que precisa perceber o olhar da nova geração de clientes, preocupada com as práticas ESG na produção.
Leverone credita o momento difícil pós-pandemia a fatores diversos, entre eles as regras fiscais vigentes no estado. Na abertura do encontro, Carol Fernandes, coordenadora do Lab de Tendências da Casa Firjan, e Nathalia Coelho, pesquisadora do Lab, apresentaram temas de impacto para a indústria têxtil.
A ampliação do ciclo de vida dos produtos, o direito ao reparo e o investimento em novas matérias-primas foram alguns dos exemplos da aplicação de práticas sustentáveis que devem dominar o mercado no próximo ano.
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