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Inea mobiliza simulado de emergência ambiental na Baía de Guanabara

Com 270 técnicos em campo, exercício busca treinar profissionais para casos de acidentes marítimos com derramamento de óleo

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Inea mobiliza simulado de emergência ambiental na Baía de Guanabara (Foto: Divulgação)
Inea mobiliza simulado de emergência ambiental na Baía de Guanabara (Foto: Divulgação)

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realizou na última sexta-feira (7), o Simulado de Emergência do Plano de Área da Baía de Guanabara, com o objetivo de treinar os profissionais para atuarem em acidentes marítimos com derramamento de óleo no corpo hídrico. Com cerca de 270 técnicos em campo, a iniciativa, capitaneada pela primeira vez pelo instituto, contou com uma estrutura de monitoramento tecnológico para acompanhar todo o trabalho em tempo real, por meio de uma sala de situação no Armazém 1 do Píer Mauá, no Centro da capital fluminense.

Entre as instituições envolvidas estão a Capitania dos Portos, Companhia Docas do Rio de Janeiro, Defesa Civil e representantes de 20 instituições e 34 empresas sediadas no entorno da baía. “O trabalho integrado é essencial para que consigamos alcançar nossas principais missões: proteger os patrimônios ambientais fluminenses e prezar pelo bem-estar da nossa população”, afirmou o vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.

“Quando um incidente acontece na floresta, por exemplo, não importa se a unidade de conservação é municipal, estadual ou federal, todos precisam agir. Espero que cada instituição possa contribuir com sua expertise e que esse simulado seja um sucesso”, pontuou o presidente do Inea, Philipe Campello.

“O Inea tem um papel fundamental de assessorar toda a parte de mitigação e prevenção dos impactos ambientais, além de promover o acionamento de todas as empresas, para que possam operar de forma conjunta”, explicou o diretor de Pós-licença e Fiscalização do instituto, Ricardo Marcelo.

O exercício simulou a ruptura do costado e tanque de carga de um navio devido a uma colisão, que provocou o vazamento contínuo de até 3.000 m³ de petróleo cru para a Baía de Guanabara. Durante a ação, foi avaliada a integração dos participantes do Plano de Área da Baía de Guanabara (PABG), além de demonstrar a capacidade de comunicação entre as equipes envolvidas e os procedimentos de resposta à costa e aos possíveis impactos ambientais.

Com transmissão ao vivo de todas as etapas do trabalho, a iniciativa contou com outros cinco pontos estratégicos de atuação, entre eles a Praia de São Bento, na Ilha do Governador. Na praia, a equipe simulou uma resposta à fauna atingida pelo óleo, além de promover um mutirão de limpeza na orla, com separação e coleta de resíduos.