Sentinelas 15:55h
Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial
Confira o que foi destaque no Sentinelas da Tupi Especial desta segunda-feira
Uma bailarina afro-americana, chamada Katherine Dunham, é impedida de se hospedar em um hotel em São Paulo, em razão da cor da pele dela. O caso repercutiu negativamente no exterior e gerou uma importante iniciativa no Brasil: A criação da Lei 1.390, a primeira norma contra o racismo no Brasil, aprovada pelo Congresso Nacional em 3 de julho de 1951.
A Lei que tornava contravenção penal a discriminação por raça ou cor, ficou conhecida pelo nome de seu autor, o deputado federal, Afonso Arinos de Melo Franco. Em razão da aprovação desta lei, foi instituído no país nesta data, o Dia Nacional de Combate a Discriminação Racial. Lá se vão 72 anos. Algumas conquistas foram constatadas mas ainda há muito o que avançar. Em um país desigual, de maioria negra, ainda é muito pequena a parcela de pessoas negras em cargos de liderança, com poder de decisão política e econômica.
Hoje é um dia especial para refletir sobre a equidade de oportunidades como solução para muitos dilemas deste país.
A discriminação racial é sistêmica e atinge diversos setores da sociedade brasileira. A repórter Susana Vieira relembra um caso.
Dentre os casos de repercussão internacional estão os episódios no meio esportivo. O diretor executivo do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, Marcelo Carvalho, fala da importância da data de hoje e destaca.
Após décadas da criação da Lei contra a Discriminação Racial, o cumprimento das normas ainda não é tão eficaz.
A advogada, Laura Astrolábio, ressalta que este é mais um dia para reflexão.
A doutora Astrolábio reforça a importância da representatividade em todos os setores da sociedade, com destaque para o cenário político.