Esportes
Bancos cobram dívida e justiça penhora Arena do Grêmio
Dívida chega a R$226 milhões, mas cabe recurso ao clube gaúcho; Arena afirma que a penhora é um “procedimento técnico” do processo
Nesta terça-feira (13), o Grêmio teve uma notícia bem desagradável. A Justiça de São Paulo decidiu penhorar a Arena, por causa de dívidas com bancos financiadores na construção do estádio.
A manifestação da penhora foi da juíza Adriana Cardoso dos Reis, que atendeu pedidos do Banco Santander, Banrisul e Banco do Brasil. A ação cita a Arena Porto Alegrense, empresa que gerencia o estádio.
De acordo com a empresa, o termo penhora é um “procedimento técnico do processo”. Para a ação judicial, cabe recurso ao Clube. Confira a nota da Arena Porto Alegrense.
– Sobre as notícias veiculadas recentemente tratando da penhora da Arena do Grêmio, a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio, esclarece que a penhora efetivada sobre o imóvel tem como objetivo garantir a execução da dívida movida pelos credores e assim permitir que as defesas apresentadas pelos devedores sejam apreciadas. Portanto, trata-se de um procedimento técnico inerente ao processo. As referidas defesas têm questões substanciais, inclusive de excesso de valor em execução, que ainda receberão resposta pelo Judiciário. Vale destacar, ainda, que o imóvel Arena só pode responder por 8% da dívida, conforme estipulação contratual e que todos estes assuntos permanecem sendo discutidos judicialmente. De qualquer modo, a decisão será questionada via recurso, em razão de possíveis nulidades, afirmou a Arena.