Política
Linha Chilena: Comissão disponibiliza canal para denúncias
“Precisamos acabar com esse comércio que vem mutilando e tirando inúmeras vidas”, dispara a vereadora Vera Lins (Progressista)
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Após mais um acidente com linha chilena onde um menino de 5 anos ficou ferido e levou 58 pontos no pescoço, a vereadora Vera Lins (Progressista) autora da lei n° 5414 de maio de 2012 que proíbe a comercialização e uso da linha chilena no município, e presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, disponibiliza nesta terça-feira (6), os canais de atendimento da comissão para receber denúncias sobre a venda e locais de fabricação do produto.
Para isso, basta a população acessar o Facebook no endereço https://m.facebook.com/ComissaoMunicipalDeDefesaDoConsumidorRJ e registrar sua reclamação ou denúncia, que também poderá ser encaminhada pelo e-mail [email protected], e postada no site www.camara.rj.gov.br clicando no “Reclame Aqui” do link da Defesa do Consumidor.
Se preferir, a denúncia pode ainda ser feita pelo 0800 285 2121.
De acordo com a parlamentar, é cada vez maior o número de casos de pessoas que se acidentam com esse tipo de linha não só no município como também em todo o estado.
“É muito importante que as pessoas continuem denunciando não só aqui na Câmara Municipal, como também no Linha Verde e no Disque Denúncia. Precisamos acabar com esse comércio que vem mutilando e tirando inúmeras vidas. Essa atividade que antes era uma simples brincadeira, hoje tornou-se algo letal para as pessoas e principalmente motociclistas. Não queremos proibir que elas deixem de soltar pipa; mas essas linhas são verdadeiras armas, pois são compostas por óxido de alumínio e algodão, tendo um poder de corte quatro vezes maior que o do tradicional cerol, que é feito de cola de madeira e vidro “, disse.
A lei determina ainda que o infrator, em se tratando de pessoa jurídica, poderá sofrer sanções que vão desde ao pagamento de multa no valor de R$ 2 mil, sendo esse valor acrescido em 50 vezes em caso de reincidência, até o fechamento do estabelecimento.
No caso da comercialização da linha chinela em feiras livres ou camelódromo, o proprietário poderá ter sua permissão de funcionamento cassada.
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