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Prefeitura do Rio trabalha na limpeza do Canal do Mangue ao longo da Avenida Francisco Bicalho

Objetivo dos serviços é prevenir alagamentos na região central da cidade

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A limpeza é feita em 1.300 metros do Canal do Mangue, na Avenida Francisco Bicalho - Prefeitura do Rio

A Fundação Rio-Águas realiza serviço de limpeza no Canal do Mangue, no Centro do Rio. Os trabalhos ocorrem com ajuda de equipamentos, ao longo da Avenida Francisco Bicalho, e são executados no período noturno para reduzir o impacto no trânsito. O objetivo dos serviços é prevenir alagamentos na região central da cidade.

O serviço agora é feito ao longo de 1.300 metros do canal, no trecho entre as proximidades da sede da Prefeitura do Rio até a altura da Rodoviária Novo Rio, no bairro Santo Cristo. A expectativa é de que sejam retiradas cerca de 30 mil toneladas de material do fundo do canal.

– O Canal do Mangue é um curso d’água emblemático de nossa cidade. Ele faz parte da história do Rio e do Brasil. Atuamos em janeiro e fevereiro, e retomamos os trabalhos em mais de um quilômetro de canal, até o Santo Cristo – explicou o presidente da Fundação Rio-Águas, Wanderson Santos. Entre janeiro e fevereiro deste ano, o trecho que passa pela Avenida Presidente Vargas foi beneficiado com a limpeza.

O subprefeito do Centro, Alberto Szafran, ressaltou a importância da regularidade dos trabalhos de limpeza do canal para a região.

– É importante lembrar que os serviços de limpeza são regulares, para manter o canal livre e funcional para a cidade. Mais uma vez, a parceria da Subprefeitura do Centro com a Fundação Rio-Águas se mostra importante para manter os rios da região sempre desobstruídos – destacou o subprefeito.

Um canal cheio de histórias

A história do Canal do Mangue remete-se aos tempos coloniais brasileiros. O curso d’água que margeia as avenidas Francisco Bicalho, no Santo Cristo, e Presidente Vargas, no Centro, não era assim na época de D. João VI. Um grande mangue chamado de São Diogo, que se estendia do Rocio Pequeno (nas adjacências da atual Praça Onze) para cima, ocupava a região da Cidade Nova.

Em 1857, foram iniciadas as obras de construção do canal, que foi entregue em 7 de setembro de 1860. O governo de Rodrigues Alves concluiu o prolongamento do canal, no início do século XX.

Hoje, com 2,7 quilômetros de extensão, o Canal do Mangue drena parte da região central da cidade e da Tijuca. Os rios Papa-Couve, Comprido e Maracanã deságuam diretamente neste canal.