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Economia

Pesquisa Fecomércio aponta que 6 a cada 10 consumidores têm medo de perder emprego

Ainda de acordo com o levantamento, 34,5% dos entrevistados afirmaram estar endividados

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Feirão de empregos para pessoas com deficiência
(Foto: Reprodução)

Sondagem do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) feita com 365 consumidores do estado do Rio de Janeiro, entre os dias 22 e 26 de maio, mostra que o índice geral (84,7 pontos) apresentou estabilidade em relação a abril (85,0). Os indicadores de situação presente (75,0 em maio e 74,9 em abril) e situação futura (91,1 pontos em maio e 91,8 em abril) também ficaram estáveis. Os destaques foram a confiança no emprego e a queda na inadimplência.

Emprego

O número de pessoas que tiveram medo de perder o emprego nos últimos três meses diminuiu em relação a abril. Em maio, esse percentual foi de 63,6%, ante 65,8% do mês passado. Já os que não tiveram medo aumentou de 34,2% em abril para 36,4% em maio.

Quanto à confiança no emprego nos próximos três meses, 61,3% disseram estar com medo de ficar desempregado. O índice na pesquisa de abril era de 63,4%. Em relação aos que não estão com medo de perder o emprego, os percentuais também são satisfatórios: 38,6% em maio, contra 36,6% em abril.

Inadimplência e endividamento

O número de consumidores inadimplentes ou muito inadimplentes nos últimos três meses também apresentou queda: 40,6% em abril para 34,5% em maio. Os pouco inadimplentes, que eram 15% na sondagem anterior, agora são 20,3%. Já os consumidores que não ficaram inadimplentes aumentou de 44,4% em abril para 45,2% neste mês.

Entre os que ficaram inadimplentes, o cartão de crédito continua sendo o maior motivo, com 66%, seguido de luz, gás, telefone, água e internet (40,6%), crédito pessoal (36%), cheque especial (28,9%) e IPVA (22,3%).

Os consumidores endividados ou muito endividados nos últimos três meses, segundo a nova pesquisa, ficaram em 50,4% contra 52,6% do mês anterior. Os pouco endividados são 20,8%, enquanto em abril o percentual era de 23,5%. Os consumidores que não tiveram dívidas aumentaram de 23,8% em abril para 28,8% este mês.