Cultura
Museu do Amanhã receberá exposição inédita e interativa sobre os 50 anos do telefone celular
Idealizada e produzida pela Araucária Agência Cultural, a mostra será gratuita no dia da abertura. Ingressos estão disponíveisIdealizada e produzida pela Araucária Agência Cultural, a exposição Celular 50 será realizada no Museu do Amanhã, no Centro do Rio. De forma gratuita no dia da abertura, dia 23 de maio, ela contará desde a criação do Celular e a primeira ligação feita por ele. Além disso, o público terá acesso a recursos audiovisuais, tótens alfanuméricos, painéis e jogos com curiosidades e informações sobre o aparelho desenvolvido pela Motorola em 1973.
Hoje em dia, 5,22 bilhões de pessoas no mundo usam celulares; de 80 a 127 trilhões de palavras são trocadas todos os dias nos diversos aparelhos e, no Brasil, são 250 milhões de números de celulares. Com isso, a narrativa da exposição perpassa seis seções: Buraco Negro, Mobilidade e Liberdade, Popularização e Individualização, Multiplicidade, Excesso e Labirinto de Possibilidades. Em cada uma, o público irá mergulhar em experiências que marcaram as gerações dos aparelhos celulares e seus devidos impactos, com um convite final a reflexão para o que ainda está por vir.
Os espectadores também terão a oportunidade de conhecer um protótipo original do DynaTAC 8000x, relíquia cedida pela empresa Dyna LLC, do inventor e “pai” do celular, o engenheiro americano Martin Cooper. O modelo veio diretamente dos EUA para o Brasil.
No intuito de mostrar as diversas mudanças pelas quais o telefone celular passou nestes 50 anos com tamanha inovação e tecnologia, Miguel Colker, diretor da Araucária Agência Cultural, idealizou a exposição Celular 50, que, apresenta ao público uma experiência totalmente inovadora, imersiva, sensorial e, acima de tudo, tecnológica, mostrando não só a história como as transformações sociais provocadas pelo telefone celular. “Queremos mostrar curiosidades e os impactos sociais e econômicos para o avanço da sociedade, de forma ampla, reflexiva e interativa”, ressalta Colker, que também assina a curadoria.
Essa experiência é patrocinada e apresentada pela Motorola, além de entidades como o Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, a exposição Celular 50 também conta com o patrocínio da Claro e o apoio da Mosaico, Bemobi, Afya, Radix e Prill.
“A inovação está no DNA da Motorola. Desde o lançamento do primeiro celular, o DynaTAC 8000X, até os dias atuais, seguimos trabalhando para levar ao consumidor aparelhos e soluções que transformam o dia a dia e a maneira como nos conectamos com o mundo. Estar presente em uma exposição como esta, que está diretamente ligada à história e legado da Motorola, reafirma o nosso compromisso de oferecer ao público experiências significativas, proporcionando um mergulho ao passado e despertando a curiosidade sobre o futuro”, afirma Andrea Brandi, Gerente de Marketing da Motorola Brasil.
Idealizada e produzida pela Araucária Agência Cultural, a exposição tem co-realização do Museu do Amanhã e IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão e a cenografia é assinada pela Ostra Studio. Além de Miguel Colker, a concepção curatorial foi feita por Amarílis Lage, Marina Piquet, Rodrigo Franco e Larissa Canesso. Outros profissionais também contribuíram para o processo de elaboração como o engenheiro Martin Cooper, considerado o “pai” do celular, o criativo Christian Rôças, ex-CEO do Porta dos Fundos e Facebook/Instagram, Paula Martini, Head de inovação do Museu do Amanhã, e Sil Bahia, co-diretora do Olabi.
“As exposições que passam pelo Museu do Amanhã oferecem ao nosso público a possibilidade de refletir sobre temas que fazem parte do dia a dia e impactam no nosso futuro. Celular 50, além de contar a história do celular sob a perspectiva da tecnologia, também faz com que a gente pense sobre como ele transformou o modo como nos relacionamos, comunicamos e comportamos ao longo do tempo”, explica Bruna Baffa, diretora geral do Museu do Amanhã.