Botafogo
Árbitra e Luís Castro explicam versões sobre expulsão do treinador do Botafogo no clássico
Edina Alves Batista destacou em súmula 'protestos ofensivos'; Treinador declarou não aceitar que intervenham em sua equipeO Botafogo precisou se superar para vencer o Flamengo. A equipe jogou com um jogador a menos desde o início do segundo tempo, quando o lateral-direito Rafael foi expulso por uma entrada em Everton Cebolinha. Na sequência, minutos depois, foi a vez de Luís Castro deixar o campo mais cedo, expulso por reclamação com a árbitra Edina Alves.
Na coletiva após o clássico, o treinador explicou a sua versão sobre a expulsão.
“A árbitra comanda a equipe dela e eu comando a minha. Eu tinha dito que não queria substituição na bola parada porque o jogador que ia retirar de campo é alto (Junior Santos) e ia colocar um jogador mais baixo. Nesse momento do jogo (escanteio), imagine que era gol a favor do Flamengo? Toda a mídia diria que eu era maluco porque tinha feito uma substituição naquele momento. Mas nem só por isso, foi uma decisão minha e informei que não queria a substituição. Portanto, não era para ser feita. Não permito que ninguém intervenha na minha equipe, não admito isso.” – declarou.
Na súmula da partida, documento oficial registrado pela arbitragem, Edina Alves explicou o motivo de ter punido o técnico.
“Por ter se deslocado até a área da equipe mandante reclamando com gestos e palavras socando o ar repetidamente. Após ser advertido com cartão amarelo, seguiu com os protestos ofensivos. Alegou não ter autorizado a substituição da sua equipe, mesmo após o jogador substituto estando pronto para o ato, com o cartão de substituição entregue ao quarto árbitro. Fui informada pelo quarto árbitro que o jogador disse estar pronto para a substituição e que poderia fazer a mesma, e após ter levantado a placa de substituição, o técnico havia desistido pela 3º vez do ato, proferindo repetidamente as seguintes palavras: “quem manda na minha equipe sou eu”, ainda socando o ar.” – diz a súmula da partida.