Energia Nuclear: plataformas flutuantes irão transportar pequenos fatores

Defensor da aplicação da energia nuclear em todas as áreas, principalmente na produção de alimentos e na medicina, o deputado Júlio Lopes (PP) apresentou uma indicação legislativa na mesa diretora da Câmara dos Deputados, onde pede a criação de um grupo de estudo tendo à frente a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a finalidade de viabilizar a construção de plataformas flutuantes para que transportem reatores de pequenas proporções, que são novos conceitos de propulsão nuclear apoiados em estruturas que seriam um grande avanço para a engenharia nacional, contribuindo ainda para a recuperação de nossos estaleiros e de todo o setor naval.

“O uso de novas tecnologias e energias vem chamando a atenção do mundo. A energia nuclear pode no futuro desempenhar um papel fundamental na luta contra a descarbonização do planeta, e ser de grande importância para a transição de energia limpa para o mundo. O desenvolvimento dessas usinas nucleares flutuantes poderia ser aplicado para fornecer energia no interior do país barateando seu consumo; além de ser aplicada em alguns setores da indústria, já que se trata de uma energia barata, boa e de qualidade permanente para a população”, explicou.

Júlio lembrou ainda que recentemente foi lançada por ele, a Frente Parlamentar Mista de Tecnologia (FDN), que tem a finalidade de defender a indústria Nuclear no Brasil e todas suas variações, por isso considera de suma importância o término da Usina de Angra III e de dar início às obras de Angra IV, já que o Brasil está no processo de criação de Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN).

“Conhecendo a capacidade dos gestores das empresas responsáveis pela construção, por isso não tenho dúvida alguma de que eles estão focados no desenvolvimento desse setor que é de fundamental importância para o país. Inclusive já estamos acelerando o processo da compra do segundo pacote de 15 resfriadores no valor de R$ 250 milhões; já que o primeiro pacote com 9 resfriadores no valor de R$ 150 milhões, já está no Brasil. Tenho certeza que a criação dessa frente irá estimular a realização de um planejamento permanente com o objetivo de fazer com que a população acompanhe e melhor entenda a importância estratégica da área nuclear no Brasil e no desenvolvimento de novas tecnologias”, afirmou.