Ex-primeira dama Adriana Ancelmo pode ter pena reduzida

A defesa da advogada entrou com um recurso aos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2º região para reduzir de 13 anos e 5 meses para 10 anos de prisão.

No processo, Adriana é acusada pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva quando estava à frente do escritório de advocacia Ancelmo Advogadas.

Segundo o advogado Alexandre Lopes, um relator votou ao contrário ao recurso, sob alegação de que a pena foi proporcional aos crimes cometidos. No entanto, dois desembargadores votaram a favor, enquanto quatro deles pediram vista para analisar o processo mais detalhadamente antes de decidirem o voto.

“O recurso se chama embargo infringente. O que se analisa com isso é se a pena pela Operação Calicute resta em 13 anos ou em 10 anos, a defesa pretende que ela fique em 10 anos. Então, o tribunal começou a avaliar isso, mas como ainda há a análise dos votos, o processo foi interrompido”, explica Alexandre.

Ela chegou a ser presa em dezembro de 2017. Mas, no fim de março de 2018, passou para o regime domiciliar. Atualmente, ela responde em liberdade aos processos, tendo apenas o passaporte apreendido.