Esportes
Em entrevista, Marcos Braz fala que não houve arrependimento na saída de Dorival
Dirigente afirmou que decisão sobre a saída de Dorival foi tomada antes da escolha do substituto
Após a derrota para o Al-Hilal na semifinal do Mundial de Clubes, a torcida do Flamengo questionou a troca do comando da equipe há pouco mais de dois meses do início da competição. Campeão da Libertadores e da Copa do Brasil, Dorival Junior foi dispensado e deu lugar a Vítor Pereira.
Em entrevista ao GE e ao SporTV, Marcos Braz afirmou que não houve arrependimento no clube em relação a saída de Dorival e que a decisão já havia sido tomada antes da chegada do ex-técnico do Corinthians.
“O Flamengo, na Libertadores, teve o maior aproveitamento da história de um clube. Ganhou 12 de 13 jogos, e o empate aconteceu em um impedimento de quase um metro, porque não tinha VAR. A gente tinha aqui dentro uma análise bem clara e bem transparente de que precisava fazer a troca do comando, e assim foi feito. Pode ter tido um ponto fora da normalidade nesse sentido (resultados), mas você tem alguns itens na hora de analisar o que você busca no comando de uma equipe. E a gente entendeu que precisava ser trocado. Foi trocado, e em um segundo momento veio a situação do Vítor Pereira”, comentou Braz.
Questionado se a questão financeira foi um item que impediu a continuidade de Dorival Júnior à frente do Rubro Negro, o dirigente disse que não foi o único ponto analisado. No entanto, ele preferiu não entrar em detalhes sobre os outros aspectos que pesaram na decisão de interromper o trabalho.
“Quando você está dentro de uma negociação, de uma análise de renovação, você analisa o custo-benefício e todos os itens. Se falar para você que teve questão financeira somente, seria muito raso. A gente analisa todos os aspectos, inclusive esse”, comentou o dirigente.
Dorival deixou o Flamengo no dia 25 de novembro e, após o acerto com Vítor Pereira, a diretoria do clube sabia que o novo comandante só assumiria em janeiro. Sobre o planejamento para o Mundial, Braz reconheceu que o tempo de adaptação do elenco para a competição não foi o ideal.
“A partir do momento em que a gente fez essa troca, sim. Se perguntar se é o ideal, talvez não. Mas tivemos tranquilidade para fazer essa troca, como a gente fez”, afirmou o dirigente.