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Saúde

Escolas poderão implantar técnica para ajudar as crianças com Autismo

Os alunos com TEA serão avaliados por equipe multidisciplinar

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Neurocientista alerta sobre uso indiscriminado de remédios para hiperatividade em autistas
(Foto Destaque: Divulgação)

A rede pública estadual de ensino está autorizada a oferecer o sistema de inclusão escolar baseado na técnica Análise do Comportamento Aplicada (ABA) para crianças e adolescente diagnosticadas com transtorno do espectro autista (TEA). É o que determina a Lei 9.955/22, de autoria do deputado Rodrigo Amorim (PTB), que foi sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada no Diário Oficial extra da última sexta-feira (06).

A análise ABA é uma abordagem da psicologia que é usada para a compreensão do comportamento e vem sendo amplamente utilizada no atendimento a pessoas com autismo. É conhecida também como “aprendizagem sem erros”. Dentre as habilidades ensinadas incluem-se os comportamentos que interferem no desenvolvimento e integração do indivíduo diagnosticado com autismo.

Segundo a norma, os alunos com TEA serão avaliados por equipe multidisciplinar, incluindo profissionais especializados da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), professor de atendimento educacional especializado, psicólogo, pedagogo, professores e demais profissionais da unidade escolar que verificarão se há real necessidade de cada indivíduo aderir ao método. As atividades entre os profissionais com formação específica no Método ABA e o aluno ocorrerão em contra turno, não comprometendo a carga horária da classe regular.

Nos casos em que os alunos apresentam uma relação social autônoma ou já possuem outros acompanhamentos pedagógicos ou terapêuticos dentro ou fora do ambiente escolar, a adesão ao Método ABA será opcional aos responsáveis.


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