Tecnologia
Já existem plataformas substitutas à altura do Twitter?
Especialista em marketing digital Aldrin Nery CEO da A5midias destaca que profissionais devem estar atentos às tendências reveladas pelo meio digital
A insatisfação dos usuários com o Twitter após o empresário Elon Musk finalizar a compra da rede social, trouxe ao mercado digital plataformas despercebidas pelo público. Aplicativos como o Mastodon, Koo, Parler tiveram destaque nas últimas semanas e angariam milhares de novos perfis por apresentarem algumas similaridades importantes com a rede de Musk, como a possibilidade de seguir contas e fazer publicações em formatos diferenciados.
Segundo o especialista em marketing digital Aldrin Nery, CEO da A5Mídias, para a formatação de um planejamento agregador de resultado é importante estar em conexão com as principais tendências apresentadas pelo meio digital.
“O interessante da rede Mastodon é que a plataforma permite que cada usuário faça a criação de uma comunidade com seu próprio provedor e suas próprias regras de usabilidade. Nela é possível seguir perfis, interagir com posts e fazer a publicação de conteúdo com até 500 caracteres”, explicou o especialista. “A rede indiana Koo é a que mais se aproxima do Twitter. Entre nós brasileiros, no final de novembro, a plataforma viralizou devido ao seu nome que ficou bastante peculiar. Já tem influenciadores que garantem ter melhor engajamento através do Koo do que outras redes”, completou Nery.
A rede social Parler, recentemente adquirida pelo rapper Kanye West passou a marcar presença nas listagens de empresas indicadas a receber pessoas que utilizavam o Twitter. A plataforma teve um ganho de espaço na rede por apresentar um serviço sem censura e nem o domínio de algoritmos, além de garantir o direito constitucional à liberdade de expressão.
“Nos últimos tempos percebo que o público busca uma liberdade também nas redes sociais. Essa questão do mundo politicamente correto está longe das plataformas que fazem sucesso no universo online. As pessoas não querem fazer parte de algo relacionado a algum nicho. Aliás, até mesmo as redes direcionadas a segmentação contam com espaços próprios na rede”, finalizou o especialista.