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Datafolha aponta que Cartórios brasileiros são a instituição mais confiável do Brasil

Levantamento aponta que 76% dos entrevistados estão satisfeitos com os serviços recebidos e desejam que outros documentos possam ser feitos diretamente nestas unidades presentes em todos os municípios do país

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Datafolha aponta que Cartórios brasileiros são a instituição mais confiável do Brasil

Os Cartórios brasileiros ocupam a primeira colocação nos quesitos confiança, importância e qualidade dos serviços à frente de outros 14 órgãos públicos e privados. Esta foi a principal conclusão da pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, que realizou entrevistas com usuários do serviço em cinco cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília.

A pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pela Associação de Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR) e pela Confederação de Notários e Registradores (CNR), foi realizada este ano e ouviu quase 1 mil homens e mulheres acima de 18 anos que utilizaram os serviços de Registro Civil, Registro de Imóveis, Registro de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas, Tabelionatos de Notas e Tabelionatos de Protesto.

“Os serviços extrajudiciais tem evoluído muito para acompanhar os avanços da sociedade, sem abrir mão da segurança jurídica necessária para a realização dos atos. Além disso, nos dedicamos constantemente para aperfeiçoarmos a prestação dos serviços aos usuários, investindo em gestão, capacitação e tecnologia, para proporcionar o melhor atendimento ao cidadão, acesso fácil, rápido e seguro”, afirma Stênio Cavalcanti, presidente da Anoreg/RJ.

A análise dos números da pesquisa também mostrou que os Cartórios se mantêm como a atividade mais bem avaliada para 76% dos entrevistados, seguido pelos Correios com 55%. Já em relação a importância dos serviços prestados, a pesquisa aponta que 72% o consideram importante, em razão da segurança jurídica que oferecem aos negócios pessoais e patrimoniais das pessoas. Para eles a imagem desta atividade é caracterizada pela seriedade, honestidade, confiança e credibilidade.

Quando questionados sobre a qualidade dos serviços prestados, 72% dos entrevistados estão satisfeitos na avaliação de itens como cortesia e grau de conhecimento dos atendentes, qualidade do atendimento, fornecimento de informações necessárias, organização da fila de espera, tempo de espera para ser atendido e de realização do serviço, informatização, conforto e infraestrutura do local.

Outro destaque observado no levantamento é que a maioria dos entrevistados percebeu que houve melhorias nos cartórios nos últimos 10 anos, e relacionam isso à informatização do setor e à prestação de serviços eletrônicos, razão pela qual o número de idas da população aos cartórios tenha reduzido 22% em relação à última pesquisa, em 2015, já que a maior parte dos atos notariais e registrais podem ser feitos pela internet.

O levantamento mostra ainda que a maioria dos entrevistados acredita que emissão de passaportes (57%), de documento único de identidade (66%), de registro de empresas (66%) e requerimentos previdenciários (62%) teriam melhor atendimento se fossem oferecidos pelos cartórios.

A população (69%) também se mostrou contrária a que as atividades prestadas pelos cartórios sejam feitas por órgãos públicos, o que, segundo os entrevistados, traria mais burocracia, dificuldade, corrupção e custos. Também se mostraram contrários a que os serviços sejam prestados pela iniciativa privada (71%), o que, segundo os participantes da pesquisa, aumentaria os custos, a insegurança e a dificuldade.

A pesquisa aponta que a concentração do público dos Cartórios está no sexo masculino, 58%, e a média de idade é 43 anos. A maioria dos usuários possui ensino superior, 58% e, em termos de renda, 57% têm renda familiar mensal de até cinco salários mínimo. O levantamento também apontou que 57% dos usuários utilizam os serviços dos cartórios para uso próprio, 17% para alguém da família e 27% para empresas.

Esta é a terceira edição da Pesquisa Nacional sobre Imagem dos Cartórios, com o estudo já tendo sido realizado nos anos de 2009 e 2015. A margem de erro máxima para o total da amostra é 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.