Esportes
CR7 cita falta de respeito por Ten Hag, critica United e afirma que foi traído; entenda
Português concedeu entrevista exclusiva ao “Piers Morgan Uncensored”, da Inglaterra
Vivendo uma grande polêmica durante seu retorno ao Manchester United, Cristiano Ronaldo finalmente se pronunciou sobre o descontentamento no clube e a “quebra de braço” com o técnico Erik Ten Hag. Em entrevista ao programa “Piers Morgan Uncensored”, da Inglaterra, ele afirmou que “algumas pessoas” tentaram forçar sua saída do clube, sendo, uma delas o próprio treinador holandês.
“Não apenas o técnico, mas outros dois ou três caras que estão em torno do clube. Honestamente, eu não deveria falar isso. Não sei, mas olha, eu não ligo. As pessoas deveriam sempre ouvir a verdade” – disse CR7.
“Sim, eu me sinto traído. Eu senti que algumas pessoas não me queriam aqui, não apenas neste ano, mas no ano passado também” – continuou.
Às vésperas da Copa do Mundo, o craque atuou pouco desde o começo da temporada levando em consideração a necessidade de ritmo de jogo antes do Mundial do Catar. Ao todo, ele foi relacionado apenas para 18 partidas, tendo marcado três gols e dado duas assistências. Em tom bastante crítico, Cristiano citou a falta de respeito na relação com Erik Ten Hag.
“Eu não o respeito porque ele não mostrou respeito por mim. Se você não tem respeito por mim, eu nunca vou te respeitar”.
No meio do ano, Cristiano Ronaldo tentou sair do Manchester United, um movimento que já havia sido notado pela imprensa europeia durante a última janela de transferências. O português buscou um time para disputar a Champions League, já que o clube inglês não havia se classificado para a competição.
O United, inclusive, está na disputa da Liga Europa, onde passou da fase de grupos como segundo lugar do Grupo E, atrás da Real Sociedad, tendo que enfrentar o Barcelona no playoff do torneio, no ano que vem.
Desde a chegada de Ten Hag, CR7 acumula polêmicas. Entre elas, a perda da pré-temporada, o abandono do banco de reservas no clássico contra o Tottenham, após se recusar a entrar em campo, além de todo clima ruim internamente no clube. Anteriormente, ele já não havia escondido o descontentamento sob a escolha do time ser comandado pelo interino Ralf Rangnick, o que também abalou a relação com os dirigentes.
As críticas, no entanto, não pararam no comandante da equipe. Sobrou também para o Manchester United de uma forma geral, principalmente em relação a falta de investimentos nas instalações do clube desde sua saída, em 2009.
“Desde a saída de Sir Alex Ferguson, não vi evolução no clube. O progresso foi zero.” – alertou o português.