Sentinelas 15:55h
Dia da Favela é comemorado nesta sexta-feira
Confira o que foi destaque no Sentinelas da Tupi Especial desta sexta-feira
Hoje, 4 de novembro, é comemorado o Dia da Favela, e a data não poderia receber melhor homenagem do que ter a consagração de uma ginasta brasileira, negra, periférica, na véspera, conquistar a maior premiação no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, ao som de “Baile de Favela”.
Sim, o mundo viu e ouviu, nesta quinta-feira (3), a música Baile de Favela, de MC João, e reverenciou Rebeca Andrade, a primeira brasileira campeã mundial no individual geral da modalidade, disputado em Liverpool, Inglaterra. Com a bandeira do Brasil, muita dança e saltos de felicidade, a ginasta de Guarulhos, São Paulo, comemorou o título inédito e fez o mundo conhecer e celebrar um pouco do que também são as favelas do Brasil.
Favela também é potência!
Nem só de mazelas vivem as favelas do Brasil. Se as localidades ainda amargam diversos problemas de estrutura e sociais, elas também tem sido um grande celeiro de narrativas de arte, cultura e ciência . O termo apareceu pela primeira vez em um documento oficial, em 4 de novembro de 1900, quando o delegado da 10ª Circunscrição e chefe de polícia da época redigiu um documento se referindo ao Morro da Providência, na Região Central do Rio, como “favela”.
O historiador Rodrigo Rainha explica.
Rodrigo Rainha fala da associação pejorativa ao que se refere a favela, que aos poucos vem mudando.
A Repórter Tatiana Campbell conversou com Celso Athayde um dos fundadores da CUFA, Central única das Favelas.
Assim como nas artes, nos esportes, a favela também produz literatura, como enfatiza Júlio Ludemir, criador da Flup – Festa Literária das Periferias.