Debate presidencial começa com acusações e nervos à flor da pele

No último debate presidencial das eleições 2022 começou com os candidatos mais tensos e tentando induzir o adversário a erros. No primeiro assunto, que foi o salário mínimo, tanto Jair Bolsonaro (PL) quanto Lula (PT), usaram falas do adversário para provarem seus argumentos.

Com o direito de iniciar debate, Bolsonaro prometeu salário mínimo de R$ 1400,00, com um aumento de 15,5% do valor atual, de R$ 1212,00. Além disso, abriu a sua fala afirmando que iniciou seu mandato com problemas “éticos, morais e econômicos” no Brasil.

Lula confrontou aumento prometido pelo adversário, falando justamente sobre a falta deste aumento durante os quatro anos de mandato do atual presidente. De acordo com o candidato petista, em seus dois mandatos durante 2002 e 2010, o salário mínimo teve um aumento de 74%, e que a proposta é continuar aumentando nesta proporção.

Em sua réplica, Bolsonaro acusou Lula de mentir em sua campanha de TV, que afirma que o candidato do PL não iria reajustar o salário mínimo e as aposentadorias e iria tirar as horas extras e as férias do trabalhador. “Ele não quer dizer que não determinou que o programa eleitoral dele não falasse mentiras”, disse o atual presidente da República.

Neste debate, os candidatos terão que administrar o próprio tempo entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas. O tempo poderá ser utilizado e dividido da maneira como cada candidato preferir, mas não poderá ser ‘guardado’ de um bloco para o outro.