Diniz afirma entender torcida, mas pede paciência com jovens do elenco: ‘Existe um processo’

Com uma partida inspirada de Matheus Martins, o Fluminense arrancou um empate heroico no clássico contra o Botafogo, no Maracanã. Aos 28 minutos do segundo tempo, quando o jovem atleta entrou em campo, o Glorioso vencia por 2 a 0. No minuto seguinte, ele sofreu o pênalti que diminuiu o placar e na sequência finalizou bem dentro da área para empatar.

Na coletiva de imprensa, o técnico Fernando Diniz fez questão de valorizar os garotos que vêm da base e pediu mais paciência ao torcedor. Ele diz entender as manifestações da arquibancada, mas alerta que existe um processo para o jogador se firmar nos profissionais.

“Jogar em time grande é extremamente difícil. Não é só o jogador ter uma boa condição técnica. Existe um processo emocional e até social. A gente entende o torcedor porque tem um papel muito importante e eu sou muito grato a torcida do Fluminense. tem que saber entender os dois lados. Não é fácil para um jogador de 18 anos receber uma vaia da torcida. É difícil para qualquer adulto. E para os meninos a gente tem uma ilusão de que sai lá de Xerém com 17 anos e vai chegar pronto, reagir bem e dar conta. Tem que ter paciência.” – alerta o treinador.

Na sequência, usou o exemplo da boa partida de Matheus Martins e falou também sobre o Calegari.

“O Martins saiu e voltou muito bem. É o processo do Calegari. O torcedor vai vaiar quando quiser, ele se manifesta da forma que achar melhor e os jogadores precisam passar por esse processo, com muito respaldo, no sentido de educação. O Matheus Martins entrou bem hoje e poderia ter entrado mal. Mas é o mesmo Martins. Assim como o Calegari.” – declarou.

Na próxima rodada, o Fluminense visita o Corinthians, quarta (26), às 21h45, na Neo Química Arena. O tricolor está na 5ª posição da tabela, com 55 pontos.