País registra queda na cobertura mamográfica para mulheres entre 50 e 69 anos

O cenário da Atenção ao Câncer de Mama no Sistema Único de Saúde que atende aos procedimentos de detecção e tratamento da doença no Brasil, revelou dados preocupantes de 2015 a 2021. Com apenas 17% de alcance, o país registrou, no ano passado, a menor taxa de cobertura mamográfica para mulheres entre 50 e 69 anos. A recomendação da Organização Mundial da Saúde é que 70% da população feminina faça o exame anualmente a partir dos 40 anos.

Qual a motivação para um índice tão baixo e como melhorá-lo?

Um estudo idealizado pelo Instituto Avon, organização sem fins lucrativos, que defende os direitos fundamentais das mulheres, analisou dados de rastreamento mamográfico, avaliando a taxa que mede a capacidade do SUS de atender a população alvo de exames de câncer de mama.

O Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia do Rio de Janeiro,  Dr. Rafael Machado fala sobre a pesquisa .

A intenção da pesquisa é contribuir para a elaboração de políticas públicas de saúde que permitam a descoberta precoce, o acesso rápido ao tratamento.

A coordenadora de parcerias do Instituto Avon, Renata Rodovalho, também analisa o cenário de redução da capacidade de realizar mamografias.

Renata Rodovalho diz que o sistema ainda não se recuperou dos efeitos da Pandemia da Covid-19.

A Coordenadora do Instituto Avon, Renata Rodovalho, destaca que a pesquisa revelou diferença de tratamento envolvendo questão racial.