Rio
Prefeitura do Rio intensifica busca ativa de crianças que não se vacinaram contra poliomielite
Esquema vacinal da pólio é composto por doses aos dois, quatro e seis meses de idade, e mais uma gotinha aos 15 meses e aos 4 anosA Prefeitura do Rio dá início nesta segunda-feira (17) à busca ativa de crianças que não se vacinaram contra poliomielite. Com a cobertura vacinal de apenas 51%, restam ainda 160 mil crianças de 1 a 4 anos a comparecer aos postos para receber a dose extra contra paralisia infantil na capital.
Alexandra Romero trouxe a filha, Sofia, de 3 anos, pra tomar a gotinha contra a poliomielite e a vacina contra a covid. “A paralisia é uma coisa muito séria e a Covid ainda está aqui. Ela é a coisa mais importante da minha vida e tenho que pensar nela. É uma irresponsabilidade não trazer nossas crianças para vacinar.”
O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz disse que a situação é preocupante com a cobertura vacinal tão aquém do esperado. Por isso, hoje, a Prefeitura deu início a busca ativa das crianças: “Vamos utilizar os cadastros do sistema de nascidos vivos e também dos cadastros do saúde da família para identificar as crianças faltosas e enviar uma mensagem de telefone ou ir nas casas, presencialmente, para convencer os pais de vacinarem os filhos”, disse.
O esquema vacinal da pólio é composto por doses aos dois, quatro e seis meses de idade, e mais uma gotinha aos 15 meses e aos 4 anos. Além da pólio, o objetivo da intensificação da busca ativa é a atualizar a caderneta de vacinação dos cariocas entre 2 meses e 14 anos.