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Importância da segurança hídrica, analisa especialista

Lucio Bandeira, diretor da ABES/Rio - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental do Rio de Janeiro explica o que órgãos fazem para garantir o consumo de água 

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Importância da segurança hídrica, analisa especialista
Importância da segurança hídrica, analisa especialista

Após um ano das assinaturas dos três primeiros contratos da concessão por blocos do saneamento no Estado do Rio, o presidente da Cedae, Leonardo Soares, conta que a companhia precisou rever seu plano de negócios, diminuindo gastos e até vendendo serviços para as empresas privadas, que estão em 63 dos 92 municípios fluminenses. Mesmo com a responsabilidade de captar, tratar e vender a água, a estatal ainda tem investido para garantir um produto livre da geosmina, que atormentou os consumidores durante dois verões. 

O Brasil se enquadra em um esforço mundial através de um Plano Nacional de Segurança Hídrica, que é coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Já o estado do Rio se enquadra pela Secretaria Estadual de Ambiente e Sustentabilidade através do Instituto Estadual de Ambiente (INEA). Segundo o diretor da ABES/Rio – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental do Rio de Janeiro, Lucio Bandeira, esse programa está baseado em quatro pilares de fundamental importância:

“O primeiro é a dimensão humana, ou seja, garantir o acesso à água adequada às necessidades básicas e bem estar da população. O segundo é a dimensão econômica, para garantir o suprimento de água para atividade agrícola e usos múltiplos. O terceiro é a preservação de ecossistemas de água e benefícios da natureza, e o quarto é a resiliência em eventos extremos como secas e inundações”, explica.

Lucio Bandeira, diretor da ABES/Rio – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental do Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

Ainda segundo Lucio, nada mais adequado que a ANA e o INEA, que são órgãos que acompanham a política de recursos hídricos, para ter este controle. “Essas políticas conversam entre si e são importantes para garantir a qualidade da água do estado do Rio de Janeiro”, afirma.