Esportes
Mário Bittencourt reafirma desejo de renovação com Fernando Diniz
Dirigente revela desejo de implementar “dinizismo” desde as categorias de base do clube
O torcedor do Fluminense não esconde o carinho que tem pelo técnico Fernando Diniz, principalmente durante a atual segunda passagem do profissional pelas Laranjeiras. O “dinizismo”, termo inventado para retratar o bom futebol da equipe, ainda não resultou em títulos, mas mostra que o nome do profissional está em alta. Tanto é que a diretoria tricolor já começa a tratar da renovação para o próximo ano.
Nem mesmo a eliminação recente na semifinal da Copa do Brasil, após a derrota de 3 a 0 para o Corinthians, fora de casa, foi capaz de abalar essa possibilidade. A ideia, inclusive, é a extensão do vínculo, que se encerra no final deste ano, até o fim de 2023. Em cinco meses, Diniz comandou o Fluminense em 32 jogos, obtendo 18 vitórias, oito empates e seis derrotas – um aproveitamento de 64,5%.
“O nosso trabalho, especialmente com relação ao trabalho dele (Diniz), de reestruturação no campo, o futebol que a gente joga… A gente obviamente não está preocupado e avaliando a questão de resultados, e, sim, a continuidade desse trabalho. É um ano de eleição no Fluminense, já disse a ele que caso eu continue a partir de 2023 tenho interesse que ele fique conosco por muito tempo” – disse o presidente Mário Bittencourt.
Além da renovação, o dirigente tem o desejo de criar um projeto para que o modelo de jogo utilizado pelo treinador seja utilizado desde as categorias de base tricolor. Ainda não existem detalhes do projeto, mas Diniz indicaria profissionais de sua confiança para participar do processo de formação de atletas em Xerém ou daria treinamento aos atuais funcionários.
“Inclusive, estruturando um trabalho que possa começar desde as divisões de base, para a gente criar uma identidade de jogo, um estilo de jogo que venha desde a base, porque a gente gosta muito do estilo de jogo que ele implementou. Eu acho que o futebol brasileiro precisa disso, precisa de modernidade, de um jogo de futebol que traga nossas características, que é ter posse de bola, que é jogar, agredir. A gente tem isso na cabeça” – completou.