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Brasil

Marinha do Brasil recebe novo submarino no Rio

Ele fará parte da operação de defesa dos 8,5 mil quilômetros de costa marítima brasileira

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A Marinha do Brasil incorporou à esquadra, na Base de Submarinos da Ilha da Madeira, no Complexo Naval de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio. Batizado de Riachuelo, é o primeiro dos quatro submarinos convencionais previstos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) e opera com propulsão diesel-elétrica.

O Prosub prevê ainda a construção de um submarino com propulsão nuclear. O novo navio já está previsto para integrar a Parada Naval de 7 de setembro, que parte do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, e vai até o Leme, na Zona Sul.

A entrega do equipamento à operação ocorre cerca de 5 anos após o prazo previsto em cronograma. No evento de incorporação do Riachuelo à Marinha, também foi apresentado o segundo navio submerso da série, batizado de Humaitá, que está em fase final de testes antes de também ser incorporado.

O S-BR1 Riachuelo possui um comprimento total de 70,62 metros, diâmetro de casco de 6,2 metros, deslocamento na superfície de 1.740 toneladas e deslocamento em imersão de 1.900 toneladas. Seu sistema de combate é dotado de seis tubos lançadores de armas, com capacidade para lançamento de torpedos eletroacústicos pesados, mísseis táticos do tipo submarino-superfície e minas de fundo.

Ele fará parte da operação de defesa dos 8,5 mil quilômetros de costa marítima brasileira. Os submarinos S-BR, informou a Marinha, são derivados da classe Scorpène francesa e fazem parte de um projeto original da empresa Naval Group, modificado por engenheiros brasileiros. São fabricados no parque industrial do Complexo Naval de Itaguaí pela Itaguaí Construções Navais (ICN).

O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, destacou que “o Riachuelo representa um investimento para a sociedade brasileira, em soberania, em riqueza do povo brasileiro.

Já foram gerados mais de 20 mil empregos diretos e cerca de 40 mil empregos indiretos. Além disso, as riquezas da nossa Amazônia Azul ainda são incalculáveis. Estamos falando de algo grandioso e extremamente importante para o futuro do nosso País”.

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