Esportes
Autoridades do Equador e da Conmebol confirmam final da Libertadores no Estádio Monumental de Guayaquil
Decisão está marcada para dia 29 de outubro e terá ao menos um time brasileiro
Autoridades do Equador e da Confederação Sul-Americana de Futebol assinaram, na tarde desta sexta-feira (26), documentos que garantem a realização da final da Libertadores da América na cidade de Guayaquil, no dia 29 de outubro. O presidente do país, Guillermo Lasso, e o mandatário da Conmebol, Alejandro Domínguez, participaram do encontro e confirmaram o jogo por lá. A decisão terá, ao menos, um brasileiro, já que Athletico-PR e Palmeiras e Vélez e Flamengo medem forças nas semifinais.
As recentes tensões, protestos e manifestações em território equatoriano fizeram com que a entidade que organiza a competição avaliasse uma possível mudança de sede para o duelo que vai definir o título, assim como ocorreu em 2019, quando River Plate e o Rubro-Negro carioca atuariam em Santiago, no Chile. Na oportunidade, a partida acabou sendo realocada para Lima, no Peru, onde os cariocas sagraram-se campeões, de virada, por 2 a 1.
Segundo o ministro do Esporte do Equador, Sebastián Palacios, o acordo estabelece responsabilidades do governo nacional, do governo local e da própria Conmebol para a realização do evento. “Todas as exigências pedidas foram atendidas”, declarou o político ao jornal El Universo. Umas das solicitações da confederação foi a garantia de segurança aos torcedores que viajarem até Guayaquil e também obras no estádio, pertencente ao Barcelona-EQU.
Vale lembrar que, até o momento, desde que a final da Libertadores passou a ser disputada em jogo único, apenas equipes brasileiras conquistaram a taça: Flamengo em 2019, sobre o River Plate; Palmeiras em 2020, levando a melhor em cima do Santos; e novamente o Verdão paulista em 2021, ganhando do Rubro-Negro na prorrogação.