Médico faz alerta sobre a diabetes e lista de cuidados para o controle da doença

A diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. A insulina é um hormônio, produzido pelo pâncreas, que controla a quantidade de glicose no sangue. Esse hormônio é essencial para que o corpo use a glicose, obtida por meio dos alimentos, como fonte de energia.

O clínico geral João Marcello Branco esclareceu dúvidas sobre a doença, sintomas, e fez um alerta sobre os cuidados necessários e tratamento para evitar complicações.

“O principal fator relacionado à incidência do diabetes na população é o diabetes adquirido, que é aquele que vem ao longo dos anos e que é chamado de diabetes tipo 2. O principal alerta que a gente tem que mandar para a população é que é uma doença silenciosa. O desenvolvimento dele é devagar, contínuo e principalmente relacionado a hábitos alimentares e estilo de vida. Na maioria das vezes isso corresponde até 80% do diabete tipo 2. O alerta é que o maior número de causas de morte no Brasil é por doença cardiovascular. A incidência dessas doenças no desfecho, que a gente chama de morte, é por eventos cardiovasculares e tanto a diabetes como a obesidade dentro desse montante representa cerca de 45% das causas dessas mortes cardiovasculares”, disse o médico.

De acordo com o Dr. João Marcello, a doença é silenciosa e precisa de exame laboratorial.

“A partir desse exame, a pessoa tem que tomar um posicionamento para mudar esses hábitos alimentares nocivos que aumentam o descontrole do diabetes, bem como sair do sedentarismo, sair de uma inércia e começar a praticar atividade física. Essa seria a maior parte da prevenção”.

O médico explicou que se a pessoa fizer o tratamento corretamente, poderá ter uma vida normal. “É preciso ter todos os cuidados necessários, como fazer uso dos medicamentos, atividade física para que você não tenha um desfecho de doença cardiovascular. Então, é uma coisa muito importante fazer desde o diagnóstico à prevenção para que não ocorra problemas, que a gente chama de morbidade futuro”.