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Baixada Fluminense

Após prisão de cirurgião plástico, mulheres que tiveram problemas no pós-operatório prestam queixa

Contra o médico, os policiais cumpriram um mandado de prisão temporária

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Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi

Após a prisão do cirurgião plástico Bolívar Guerrero, suspeito de manter uma paciente em cárcere privado em um hospital particular em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após um procedimento estético na barriga da vítima ser mal sucedido, uma outra paciente esteve na Delegacia de Atendimento à Mulher, na manhã desta terça-feira (19).

A jovem, de 24 anos, que pediu para não ser identificada, acusa o médico após a prótese colocada nos seios ficar torta: “Quando eu saí do centro cirúrgico, meus seios já saíram deformados com a cicatriz toda torta. Meus peitos estavam um em cima e outro embaixo. Eu espero que a Justiça seja feita e que eles paguem por todos os erros que eles cometeram”, disse a vítima se referindo a Bolívar e outra médica, identificada como Kellen Cristina Queiroz Santo.

Contra o médico, os policiais cumpriram um mandado de prisão temporária.

Cláudia Pedrosa, de 49 anos, também esteve na DEAM (Duque de Caxias) para denunciar a conduta do cirurgião. “Ele não pode sair impune. Não pode, porque é injusto. Muitas mulheres estão morrendo na mão desse homem. Eu fui uma vítima que está viva por um milagre. Os enfermeiros olhava pra mim e dizia que não iria sair do hospital viva”, lembra Ana Claudia Pedrosa, de 49 anos, que realizou uma abdominoplastia e colocou prótese mamária.

Cláudia Pedrosa, 49 anos (Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi)
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