Rio
Portal dos Procurados solicita ajuda para identificar foragidos no sequestro de juiz norte-americano no Rio
De acordo com a ferramenta do Disque denúncia, o grupo foi preso quando o juiz foi liberado do cárcere privado na última segunda-feira (11), em Copacabana, na Zona Sul do RioO portal dos procurados solicita ajuda para identificar dois homens suspeitos de estarem envolvidos no sequestro de um juiz norte-americano. De acordo com a ferramenta do Disque denúncia, o grupo foi preso quando o juiz foi liberado do cárcere privado na última segunda-feira (11), em Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Os seguintes suspeitos foram presos: Erivaldo Juvino da Silva, que segunda a polícia, negociou o resgate; Alef Israel dos Santos Araújo; Shayna Xavier Monteiro da Silva e Beatriz Freitas dos Santos, garotas de programa.
O Portal dos procurados informou ainda que dois procurados ainda não foram localizados, mas a polícia conseguiu imagens deles em um flat onde o juiz estava hospedado.
Foi divulgado ainda pelo portal imagens dos dois e os contatos para quem souber de mais alguma informação.
Relembre o caso:
O magistrado chegou no Rio no dia 3 de julho e, uma semana depois, marcou o encontro com as garotas de programa que havia conhecido em vindas anteriores ao Brasil. Na segunda-feira (11), Shayna Xavier Monteiro da Silva e Beatriz Freitas dos Santos, que foram presas nesta quarta (13), teriam saído do flat por volta das 11h30. Após uma hora, chegaram de volta ao local e bateram à porta. Quando o juiz abriu a porta do flat, dois homens surgiram armados. O grupo de criminosos teria roubado R$ 8 mil e mais 100 dólares, além de pedir resgate.
Erivaldo Juvino da Silva, o “Nem da Malvina”, de 49 anos, que é ligado ao grupo do miliciano Leandro Xavier da Silva, o “Playboy da Curicica”, chegou a fingir que era policial e tentou negociar o valor com uma amiga do turista, que foi informada por telefone que o amigo estava sendo preso por estar com garotas de programa em seu apartamento.
“Nem da Malvina” disse que ia levar o americano para uma delegacia na Zona Norte do Rio e exigiu uma quantia de R$ 200.000 para sua soltura. Ela informou que não tinha essa quantia, então os criminosos sugeriram que ela pagasse em parcelas de R$ 75 mil até chegar ao valor total. O turista informou também que foi levado de volta ao seu flat pelos sequestradores e chegou a ser acompanhado por um deles a um banco, em Copacabana, para tirar dinheiro de sua conta.
Depois de algumas horas de negociação, quando voltaram para Copacabana, a força-tarefa da Polícia Civil, formada pela Delegacia Antissequestro (DAS), 24ª DP (Piedade) e Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (DEAT), conseguiram prender “Nem da Malvina”.
Outros dois participantes do sequestro e do cárcere privado, do magistrado americano, que aparecem nas câmeras de segurança do flat, ainda não foram identificados. Um está de camisa preta, o outro está de camisa vermelha e ambos usam um boné na cor preta.