Rio registra um caso de delito com pitbull a cada 8 dias

Nos últimos 12 meses, 41 crimes envolvendo cachorros da raça pitbull sem coleira ou focinheira foram registrados no Rio de Janeiro. O levantamento da Polícia Civil aponta um delito a cada oito dias no estado. Entre as ocorrências, estão ameaça, lesão corporal, maus-tratos e ainda omissão de cautela na guarda ou condução de animais e perigo à vida ou à saúde.

É possível evitar que estes ataques aconteçam? 

No último ano, ataques de cães da raça Pittbull foram registrados em todas as regiões do estado. O mais recente caso, aconteceu nesta sexta-feira, quando uma idosa morreu após  ser atacada por um pitbull, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.

Joselina Serqueira, de 81 anos, passava pela Estrada Elizeu Alvarenga, no bairro Olinda, quando sofreu o ataque.

A repórter Tatiana Campbel traz mais detalhes.

Nas últimas semanas, aconteceram outros ataques no Rio de Janeiro, como conta o repórter Mateus Mesquita.

Os casos recorrentes de ataque de pitbull têm deixado muitas pessoas assustadas. Segundo o médico veterinário, doutor Luiz Eduardo Castro, não existe um manual para evitar estes ataques mas é preciso usar todos os artifícios para preservar a vida humana.

O doutor Luiz Eduardo ressalta que cada raça tem suas particularidades e adverte.

A Comissão de Defesa dos Animais da Câmara Municipal do Rio já  anunciou campanhas de conscientização para tutores de cães de raças consideradas ferozes, a fim de que saiam somente com guias e focinheira.

O advogado Nélio Georgini explica.