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Rio

Polícia busca responsável por fábrica que explorava paraguaios no RJ

Segundo a polícia, as máquinas usadas na fábrica estão sendo encaminhadas à Cidade da Polícia, sede das delegacias especializadas do Rio

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Um dos estrangeiros não poderá deixar o Brasil, porque contra ele existe um mandado de prisão por tráfico de drogas
(Um dos estrangeiros não poderá deixar o Brasil, porque contra ele existe um mandado de prisão por tráfico de drogas /Reprodução)

A Polícia Civil informou hoje (9) que busca o responsável pela fábrica de cigarros clandestina onde foram encontrados ontem 23 paraguaios trabalhando em regime análogo à escravidão. Segundo a polícia, as máquinas usadas na fábrica estão sendo encaminhadas à Cidade da Polícia, sede das delegacias especializadas do Rio.

A Polícia Federal informou, por meio da assessoria de imprensa, que abrirá um inquérito, junto com o Ministério Público do Trabalho (MPT), para apurar a questão relativa ao uso de trabalho escravo dos estrangeiros.

Segundo a Polícia Civil, a fábrica funcionava em Campos Elísios, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A maioria dos trabalhadores estava há três meses no Rio e ainda não tinha recebido qualquer pagamento pelo serviço.

A ação contra a fábrica clandestina foi desencadeada pelo Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro, em conjunto com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).