Capital Fluminense
Debate sobre políticas públicas de inclusão lota campus Maracanã da Uerj
O evento teve a presença do ex-reitor da universidade, Ricardo LodiUm debate ocorreu na noite dessa quinta-feira (30), no 9⁰ andar do campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Com o tema sobre políticas públicas de inclusão e a construção de uma sociedade mais justa e diversa, o evento teve a presença do ex-reitor da Uerj, Ricardo Lodi.
O evento contou com a presença da pró-reitora de Políticas e Assistência Estudantis da Uerj, Cátia Antônia Silva, do educador popular Jota Marques e da vereadora de Niterói, Verônica Lima, além do coordenador geral e do diretor Diretório Central dos Estudantes (DCE), Flávio Mota e Gutemberg Rodrigues.
De acordo com Ricardo Lodi, a Uerj mudou muito após a implementação do sistema de cotas, se tornando mais inclusiva, plural, colorida e democrática. “A Uerj fez mais e melhor pelo sistema de reserva de vagas. Por isso sempre esteve no alvo de fascistas e privativas, sofrendo ataques diversos com o intuito de acabar com as cotistas”, declarou.
O ex-reitor lembrou que mesmo durante a pandemia de Covid-19, quando o orçamento da Uerj estava contigenciado, a opção da Reitoria foi optar pela política de permanência estudantil. “Tivemos que transformar uma universidade que funcionava de forma presencial para atuar no ensino remoto. Para isso, conseguimos recursos por conta do índice de 25% previsto pela Constituição Federal, investindo cinco vezes mais na assistência aos alunos”, pontuou.
Segundo Lodi, além das bolsas-permanência, os alunos passaram a receber auxílios para alimentação, transporte, creche, moradia, material didático e uniforme.
“A política de permanência estudantil da Uerj hoje é maior do que todas as instituições da América Latina. Esses auxílios modificam a vida das pessoas. Por isso, precisamos defender esse legado, de forma a garantir a educação pública, gratuita, laica, referenciada socialmente e de excelência”, finalizou Lodi.