Campeonato Brasileiro
“Tese de botequim”: Flamengo se defende de ação movida pelo Vasco após veto na utilização do Maracanã
Equipe vascaína ainda tenta levar partida contra o Sport para o estádio
Depois de negar o pedido do Vasco para relizar a partida do próximo domingo (03), contra o Sport, no Maracanã, o Flamengo se manifestou nesta segunda-feira, apresentando sua defesa, onde afirmou que pretende preservar a qualidade do gramado do estádio. Ainda no texto, o Rubro-negro afirma que a tese vascaína, usada para tentar a liberação, é baseada em uma “lógica de conversa de botequim”.
“O que se tem é uma tese, baseada em lógica de discussão de torcedor, que comumente ocorrem nos botequins da cidade. À evidência, não pode o Flamengo basear suas decisões, dentro do âmbito da discricionariedade de uma administração profissional, em lógica de conversa de botequim” – diz o trecho.
Ainda na sua defesa, o Flamengo relembrou a realização da partida entre Fluminense e Corinthians no sábado, ou seja, 24h antes, além de ainda alegar que o interesse vascaíno é de maximizar os lucros.
Por conta do grande apelo do torcedor nos últimos jogos, que rapidamente esgotaram os ingressos, o Vasco tenta ampliar a oportunidade da sua torcida de acompanhar os jogos do time, principalmente se tratando de um jogo importante, contra o um adversário direto na briga pelo acesso à elite do futebol brasileiro.
O Governo do Rio de Janeiro, através da Casa Civil, notificou o Flamengo (permissionário) e o Fluminense (interveniente anuente) por não permitirem a realização do Vasco x Sport. O documento exige a imediata reconsideração do Consórcio sob pena de imposição de sanções aos clubes.
Em caso de descumprimento, segundo o ofício enviado pela Casa Civil, Flamengo e Fluminense podem ser punidos pela imposição de sanções previstas na cláusula 19ª do Termo de Permissão Onerosa de Bem Público do Complexo do Maracanã. As punições podem ser multas e, em última instância, até mesmo o cancelamento do termo de permissão. O ofício é endereçado a Rodolfo Landim e Mário Bittencourt, presidentes de Flamengo e Fluminense, respectivamente.