Capital Fluminense
Justiça autoriza quebra de sigilo do celular de madrasta acusada de envenenar enteados
Cíntia Mariano Dias Cabral é acusada de envenenar os enteados Bruno Cabral, de 16 anos, que sobreviveu, e Fernanda Carvalho, de 22 anos morta em março deste ano
A Justiça do Rio autorizou a quebra do sigilo telefônico do celular de Cíntia Mariano Dias Cabral, acusada de envenenar os enteados Bruno Cabral, de 16 anos, que sobreviveu, e Fernanda Carvalho, de 22 anos, morta em março deste ano.
A decisão é do juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal do TJRJ. A decisão foi em resposta a um pedido do delegado Flávio Ferreira Rodrigues, titular da Delegacia de Realengo, que investiga o caso.
“Com certeza, esse foi um passo importante para as investigações. Agora, vamos também aguardar aí uns 20 dias para ter o laudo pericial do corpo de Fernanda”, afirmou o delegado Flávio Ferreira.
Na última semana, em depoimento na Delegacia de Realengo, o filho de Cíntia, Lucas Mariano afirmou na unidade que investiga o caso, que há cerca de 20 anos, Cíntia tentou matar outro enteado, que seria um irmão dele por parte de pai, com querosene. Na época, o menino tinha apenas 6 anos.
Cíntia Mariano está presa desde o dia 20 de maio, suspeita de matar a enteada Fernanda Cabral. A jovem de 22 anos morreu em 27 de março, após ficar 12 dias internada por suspeita de envenenamento pela madrasta. De acordo com o filho da acusada, ela teria confessado o crime.